


entrevista hanna paulino (shamangra)
FeMa
-
O Shamangra é liderado por Luis Mariutti, um dos músicos mais importantes da história do metal nacional. Como tem sido para você, integrar um projeto com essa bagagem histórica e emocional?
​
Definitivamente, estar ao lado do Mestre Luis Mariutti é a realização de um sonho. Seu Luis, como carinhosamente o chamo, é um ser humano incrível e que compartilha conosco de forma muito humilde todo seu legado. É emocionante demais tê-lo não somente como um ídolo, mas como um amigo e professor.
​
-
No dia 14 de setembro, vocês retornam aos palcos em um show-homenagem a André Matos. Como está sendo preparar esse repertório que carrega tantos sucessos icônicos?
​
“Vocês não imaginam o prazer que é estar de volta!” (risos). Quem já assistiu a algum show do Shamangra sabe o quanto eu sou emotiva e chorona. Esse retorno, principalmente em uma data tão solene pra nós, será um misto de sentimentos. Confesso que ao escutar o repertório já me acabei em lágrimas… é uma homenagem feita de corpo e alma.
​
-
A apresentação na Feira da Música, marcada para 21 de setembro, é uma oportunidade de apresentar o Shamangra para um público mais amplo e diverso. O que o público pode esperar desse show?
​
A Feira da Música terá um show jamais visto antes, cheio de emoção e vigor. Algo que só os fãs do legado do Mestre Luis Mariutti sabem o que é. O público presente se contagiará e perceberá que o Heavy Metal feito no Brasil é uma potência. Pessoalmente, me sinto honrada em estar nesse evento e levar o nome do Amapá para outro patamar ao lado do Shamangra.
​
-
O nome Shamangra carrega a fusão de duas bandas que marcaram gerações — Shaman e Angra. Como vocês, equilibram a fidelidade ao legado dessas bandas com a identidade atual do projeto?
​
Acredito que o equilíbrio está em trazer interpretações genuínas, com personalidade própria entrelaçadas ao amor e respeito que temos por esse legado. A fidelidade do projeto Shamangra consiste, a meu ver, em manter a energia e perpetuação do que já foi feito e celebrar o que há de novo.
​
-
Nos bastidores, como tem sido a troca entre os músicos da formação atual do Shamangra? Existe um clima de banda ou é mais um projeto pontual liderado pelo Luis Mariutti?
​
O clima de banda se faz presente desde sempre. A sensação que tenho é de que nossa união é algo natural e harmonioso. Somos um grupo, fãs fervorosos, e principalmente, amigos. É muito louco pensar que hoje podemos conviver e trocar ideias com Seu Luis e Hugo como parceiros de banda, a relação ídolo/fã foi pra outro nível. Por isso fico tão emotiva, a Hanna adolescente jamais imaginou viver isso de forma tão intensa e verdadeira. Nunca encarei o Shamangra como um projeto isolado, e isso se deu justamente por termos essa energia de unidade desde o primeiro contato. Shamangra é uma banda, um time… uma família.